
No dia em que visitamos pela segunda vez a clínica da família Hans Dohman, o Dr. Leonardo nos conduziu ao local onde ele trabalhava fazendo visitas e acolhendo a população, pela clínica da família. Neste Beco, nos deparamos com uma precariedade que não podemos entender como pessoas conseguem viver. Um lugar, muitas vezes inabitável, apresentando focos de dengue e poças de lama com presença, quase sempre, de urina e fezes humanas. Um local em que não existe saneamento básico algum e muito menos asfaltamento.
Crianças brincam nas ruas, em poças e mergulham em esgotos abertos como se estivessem em um parque de diversões.
O que me deixa mais intrigado diante desta realidade é ver que, muitas vezes, apesar de toda a precariedade material, pais e fillhos ainda mantém um sorriso no rosto.
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Poço com presença de larvas |
O Rio de Janeiro, após a implantação das clínicas da família e UPAs teve uma melhoria na cobertura de atendimento à saúde da população, conseguindo subir de 5% para 20% de atendimento básico da população, em apenas 2 anos. É muito bom ver que o Brasil, mais precisamente o Rio de Janeiro, está ganhando muito com a saúde pública e que conseguimos ver uma evolução em todo esse processo de estruturação de um sistema que se apresentava ineficaz diante da uma população muito grande.
Mas ainda vemos problemas a serem revisados e resolvidos. Não podemos pensar em controle de doenças, da saúde em si, se não pensarmos em saneamento básico, primeiramente.
Olá Marco!
ResponderExcluirEstou acompanhando a "aventura" dos gaúchos e paulistas no Rio. É ótimo poder saber que em breve o SUS contará com trabalhadores tanta vivência na ESF!
Quando puder, visite tb as demais unidades da AP 2.1! O desafio aqui é grande, mas estaremos de braços abertos para aqueles que lutam e querem a consolidação do SUS!
Cordialmente,
RENAN PESSANHA - NESF CAP 2.1
http://www.cap21.blogspot.com