Tanto a clínica da família (CF) quando a Academia carioca, apresentam uma realidade fora do comum e usual para o meu trabalho e intervenção a comunidade, indo ao encontro tanto de estrutura quando em questão de atendimento e triagem.
A Clínica da família possui um ideologia fugindo completamente da ideologia de pirâmide flexível e assumindo um papel estático apresentando apenas uma porta de entrada para o usuário do sistema único de saúde (SUS), dentro da clínica. Onde, hoje em dia, o Brasil segue uma linha hospitalocentrica.
Um serviço que está capacitado a atender a maioria, se não toda, a demanda de pacientes que chega a CF, intervindo antes dos indivíduos procurarem um hospital e assim, entupindo, sobrecarregando um sistema que deveria ser a sequência de um atendimento primário. Podemos identificar a territorialização tendo em vista um atendimento mais organizado e melhor distribuição, levando em conta a quantidade de habitantes por km/m² e com isso os territórios mais específicos para um planejamento adequado a quantidade e qualidade de atendimento.
A CF segue uma linha desde prevenção, promoção e reabilitação tendo em vista junto a academia carioca implementada pela secretaria da saúde. Com a inclusão deste meio de intervenção em pacientes diabéticos e hipertensivos junto com o acompanhamento do fisioterapeuta, educador físico, médico e nutricionista criando uma interdisciplinaridade soberana e muito impactante na saúde de todos que frequentam a clínica da família Hans Jurgem Fernando Dohmann.
Com o exercício na academia os profissionais da saúde identificaram nos usuários uma melhora do sono, flexibilidade, melhora social, força muscular... Enfim, diante do que os usuários relatam uma melhora na sua qualidade de vida, com isso diminuindo suas queixam de dores.
Vejo este investimento da prefeitura do Rio de Janeiro como uma inovação em sistemas de saúde, dando uma assistência sistematizada de modo a compreender a população de uma forma mais adequada a intervir de modo adequado a não sobrecarregar o sistema e não haver gastos que poderiam ser direcionados a áreas com mais necessidade. Sendo que a longo prazo as academias cariocas espalhadas pelas AP's do RJ diminuiriam a necessidade dos usuários do sistema de intervenção diretamente hospitalar.